Por Coordenadoria de Comunicação Social | 29 de Junho de 2023 às 14:50
Na última quinta-feira, 22 de junho, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) deu início ao mais novo circuito de lives da Instituição. Titulado “IA a serviço do corretor de seguros” o encontro foi transmitido ao vivo pelo YouTube e LinkedIn da ENS, e teve mediação do gerente de Estratégia, Inteligência Comercial e Processos, Ronny Martins.Serão seis encontros no total, que receberão um especialista diferente para cada ocasião. Para abrir as atividades, o circuitou contou com as participações especiais do professor e coordenador da Certificação Digital para Corretores de Seguros, Diego Rocha, e também do corretor de seguros, especialista em ferramentas digitais e consultor de SEO, Danilo Silva.
No debate, os especialistas compartilharam insights valiosos sobre os fundamentos da inteligência artificial, sobre a aplicação da IA no setor de seguros e abordaram a importância do contexto no desenvolvimento de soluções inteligentes.
A abertura foi conduzida pela diretora de Ensino, Maria Helena Monteiro, que lembrou o objetivo do novo circuito e destacou ser uma entusiasta da transformação digital. “É um prazer abrir essa nova sessão de lives. Sabemos que o corretor ainda teme o mundo digital e este novo circuito será uma maneira de desmistificar esse mito e apresentar os benefícios para os profissionais. Eu sou uma entusiasta da tecnologia e aprendo muito com a nova geração e hoje, teremos esses dois grandes especialistas que vão corroborar com o tema e trazer discussões muito interessantes”.
Como a IA pode ajudar o Corretor de Seguros?
O questionamento feito por Ronny Martins pautou o primeiro encontro. Para respondê-la, Danilo Silva lembrou que uma das estratégias para vender mais usando inteligência artificial é investir em conteúdos digitais.
“Utilizar as ferramentas de IA para fazer marketing digital é um grande facilitador, nós corretores precisamos criar conteúdo para postar nas redes sociais. Dessa forma, captamos mais leads, que podemos converter em negócios. Nesse ponto, as ferramentas de IA nos ajudam em todo processo, do início até o fim. Nós só precisamos desenvolver conteúdo, lapidá-lo para extrair o melhor e transformar em vendas”.
Diego Rocha reforçou dizendo que existem públicos e classes sociais que não são informados sobre seguros, e nesse ponto a IA pode alavancar o setor e potencializar as vendas dos corretores. “Perceba que no passado as vendas de seguros eram concentradas na elite, nas pessoas que podiam receber uma oferta dos corretores. Hoje esse cenário é diferente, e um dado recente comprova que houve um crescimento de 80% no consumo de seguros nas classes C, D e E. Mas ainda é pouco. Hoje existem cerca de 250 milhões de smartphones no nosso País, e grande parte das classes sociais que não consomem seguros tem interações diárias nas redes. Isso mostra que essas pessoas precisam consumir publicações que as engajem a conhecer mais sobre seguros, em publicações que ensinem sobre educação financeira. O uso da IA com a expertise e conhecimento que corretor pode disponibilizar, geram publicações engajadoras que podem atingir nichos de mercado que não consomem seguros”.
“É um mercado que tende muito a crescer, hoje cerca de 6,5% do PIB é seguro, e quando as classes C, D e E, que consomem produtos digitais forem inseridas no mercado de seguros, esse número tende a crescer e muito”, complementou Rocha.
Quais ferramentas usar?
Para entender como capilarizar essas classes, o especialista em ferramentas digitais afirmou que o ChatGPT é uma das IAs que contribui para o trabalho dos corretores. “Nós temos que saber fazer os comandos corretos, os famosos prompts, extrair da ferramenta a melhor informação pois o resultado vai depender muito disso. Qual o produto que você vai vender? Qual o público-alvo desse produto? Essas são perguntas que o corretor sempre precisa ter em mente para ter êxito e vender mais”.
Danilo Silva lembrou é responsabilidade do próprio corretor saber o que deseja e ter planejamento. “As ferramentas digitais existem para facilitar a profissão, mas o planejamento pessoal, de saber até onde quer chegar, o nível que pretende atingir, vai depender de cada um e de nenhuma IA”.
Nesse sentido, Diego Rocha completou. “O grande lance da IA é que ela seja um apoiador, uma espécie de backoffice do corretor de seguros, para que ele consiga escalar cada vez mais seus projetos. O que fica aqui da conversa é que não é ‘nós contra a inteligência artificial’, mas sim como usá-la em prol das vendas de seguros. Quando o corretor entender isso, o mercado vai se desenvolver ainda mais”.