Por Coordenadoria de Comunicação Social | 3 de Julho de 2021 às 11:0
Abrindo a semana de comemorações pelo 50º aniversário da ENS, foi realizado, na última segunda-feira, no canal do YouTube da Escola, o terceiro encontro do ciclo de lives “Inovação no Setor de Seguros – Experiência de Mercado”. A série de eventos faz parte das ações comemorativas pelo aniversário de 50 anos da Instituição, celebrado no dia 30 de junho.
O encontro desta semana reuniu o CEO da HDI Seguros, Murilo Riedel, o sócio da Prudente Corretagem de Seguros, Amilcar Vianna, e o professor da ENS, Nivaldo Santos, que mediou a transmissão.
Na abertura, o diretor geral da ENS, Tarcísio Godoy, comentou sobre as peculiaridades e inovação trazidas pelos tempos atuais e o novo conjunto de regras que tem sido observado nas apresentações anteriores. “Nosso objetivo com a transmissão de hoje é trazer o corretor para que ele possa apresentar, de forma objetiva, o que tem sido feito e observado de inovação, na prática. O que cada um percebe como sendo de fato inovador neste setor. Por isso, convidamos para este terceiro encontro duas personalidades que entendem muito deste mercado”, ressaltou.
“A pandemia foi um vetor acelerador da inovação”
A rapidez da mudança comportamental nos hábitos de consumo, os desafios de se entender os novos concorrentes e a nova forma de oferecer produtos foram os temas da conversa. O CEO da HDI Seguros, Murilo Riedel, comentou sobre a aceleração das mudanças em todos os setores, inclusive no de seguros, e como os hábitos de consumo se alteraram de forma impactante.
“Nunca o nosso ativo valeu tão pouco, do ponto de vista de exemplos e de conhecimento, porque é algo brutal em qualquer área – arquitetura, automobilística, industrial –, não apenas no mercado de seguros. As mudanças são visíveis e não vão parar. A aceleração é brutal e a pandemia foi um vetor acelerador da inovação. Fatores que mudaram hábitos de consumo de uma forma poderosa. O nosso desafio é entender o que virá pela frente”.
Mudança na relação com o cliente como estímulo
Sócio da Prudente Corretagem de Seguros, Amilcar Vianna, enfatizou que não aceitar a utilização das novas tecnologias para promover a mudança nos relacionamentos com os clientes é não estimular um mercado com baixo nível de penetração, como o de seguros.
“Não acho que faça sentido nem para o corretor, nem para o segurador, ou seja, para o mercado como um todo, temer a inovação. É limitante e é um engano não aceitar utilizar as novas tecnologias para mudar o relacionamento com os nossos clientes, com a justificativa de que isso nada tem a ver com a indústria de seguros. É preciso se adequar às novas tecnologias, especialmente no nosso mercado, onde há muito a ser explorado, vide o nível de penetração dos seguros no Brasil, que ainda é muito baixo”.
Vianna ainda citou como exemplo de renovação conectada a mudança do nome e da atuação da ENS: “A mudança do nome da nossa Escola abre o leque tremendamente, é quase um reflexo do que estamos vivendo e o quão grande está sendo a nossa indústria, quanto mais ela tem a acrescentar e crescer. Então, quando ampliamos o espectro para negócios e seguros chegamos ao mote da nossa conversa hoje, que é o que a gente pode e deve buscar de inovação neste e para o nosso setor”, concluiu.