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8º Encontro de Resseguro: diretora da Escola debateu diversidade no setor

Por Coordenadoria de Comunicação Social   |   17 de Abril de 2019 às 14:27

A importância do respeito às diferenças no mercado de trabalho também esteve em pauta no 8º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro. Além de tratar dos desafios relacionados à participação feminina na indústria de seguros, o painel técnico “Diversidade em Ação” abordou a realidade vivida por transgêneros, gays, negras, jovens e idosas em empresas do setor.
 
A diretora de Ensino Técnico da Escola Nacional de Seguros (ENS), Maria Helena Monteiro, apresentou dados da pesquisa sobre a participação das mulheres no mercado de seguros. Dentre os principais resultados revelados pelo estudo, desenvolvido pela Escola, chamou a atenção a desigualdade de cargos e de salários.
 
Segundo a diretora, a remuneração média das mulheres corresponde a 70% dos salários dos homens. Ela explica que a diferença é atribuída a fatores como a responsabilidade por serviços domésticos e os cuidados com filhos e idosos.
 
Realizado em 2015, o trabalho também destacou as diferenças na ascensão profissional entre os gêneros. De acordo com Maria Helena, embora as mulheres sejam maioria na base da pirâmide do setor, somente 1,4% delas consegue ocupar cargos executivos, enquanto, entre os homens, o número chega a 4,7%.
 
“Um homem tem três vezes e meia de chances a mais de tornar-se executivo. Nos postos de gerência, a diferença ainda chama a atenção. Os homens têm o dobro das oportunidades proporcionadas às mulheres”, ressalta.
 
As outras frentes de combate à desigualdade de tratamento no cotidiano das empresas foram abordadas em depoimentos de profissionais do setor.
 
Igualdade entre gêneros
 
A professora da ENS, Flavia Bianco, que também participou do debate, contou sua experiência e trajetória no mercado de seguros como transgênero. Flavia chamou a atenção para problemas como a falta de reconhecimento de méritos. “O fato de eu ser transgênero não limita minha capacitação nem as minhas possibilidades profissionais. O respeito deve existir de forma irrestrita”.
 
Unânimes quanto à necessidade de se diminuir as desigualdades entre os gêneros, as participantes do painel sinalizaram que a situação começa a mudar no mercado, por iniciativa de entidades do setor, empresas e mobilizações femininas.
 
A conselheira da Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS), Ana Carolina Mello, discorreu sobre as atividades da associação, ressaltou o apoio recebido por várias companhias e disse que os sinais de combate às desigualdades são animadores. “Temos uma percepção bem forte de que grandes seguradoras e resseguradoras estão trabalhando para mudar essa situação”, afirmou.
 
Já a diretora de Relações de Consumo e Comunicação da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, salientou os esforços da Confederação e do setor para promover a igualdade de tratamento entre homens e mulheres. A executiva lembrou que a entidade possui o Grupo de Trabalho de Diversidade e Inclusão, que realiza o Censo de Diversidade do Mercado Segurador. “Nosso setor tem o dever de ser o reflexo da sociedade. A diversidade está no DNA do mundo segurador“, declarou.
 
O painel contou ainda com as participações de Judith Newsam, CEO da Guy Carpenter no Brasil; Juliana Pelegrín, Casualty senior underwriter da Swiss Re; Maria Luiza Cabral, do Serviço de Apoio ao Cliente da Guy Carpenter; e Solange Guimarães, superintendente de Comunicação Institucional da SulAmérica Seguros. A mesa foi coordenada por Margo Black, presidente da AMMS.

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